Amor Claro é Amor Cego


Nada é do nada! Compreendi essa frase quando observei que tudo acontece por um propósito maior, mas o problema é que nossa mente limita essa compreensão.
Se internalizamos que a vida caminha para a nossa evolução como seres humanos, paramos de resistir e deixamos fluir o que deve ser aprendido.

A resistência aos desígnios do invisível nos tira a paz, já a resiliência torna a vida leve. Se temos um caminho a trilhar, não adianta dificultar a jornada, querendo ou não, vamos para aquele lugar, mais cedo ou mais tarde.

“A viajem não consiste, apenas, na chegada ao destino pretendido; mas, é antes a apreciação do trajeto até o destino” Bernard Lievegoed - Livro: Fases da Vida
Na abordagem terapêutica sistêmico-fenomenológica de Constelação acreditamos que, nesta existência nosso destino é despertar o “Amor”; mas, despertar o “amor claro”: saudável, maduro que mantém o equilíbrio entre o tomar e o dar nas relações que mantém. Com o “amor claro” adquirimos força e nos tornamos saudáveis! Ao contrário do “amor cego” que: manifesta a imaturidade encoberta pelos equívocos e ilusões que criamos nesta vida breve. Amar de forma cega é infantil, nos tira a força e pode nos levar, inclusive a adoecer. Criamos tantas barreiras para que o “amor claro” desperte, que nos perdemos no caminho e inventamos um labirinto de dúvidas e incertezas.

Quando compreendermos de vez que só o Amor é capaz de dar sentido às nossas vidas, viveremos plenos e leves, e como consequência, nos tornaremos inteiros, usufruindo de uma vida real, caminhando em direção do que realmente importa, desfrutando assim da paz, felicidade e levesa que se encontra presente dentro de nós.